segunda-feira, 30 de março de 2020

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A história do disco de que se fala em Diário dos Dias Difíceis:

«Sempre foi mais de gin do que de whisky, mas aprecia os anúncios do “JB”: a sincronia entre texto e imagens, a voz off , mas acima de tudo pela música.

Agradava-lhe ter aquela música. Não sabia como descobrir o nome, o intérprete.

Uma noite assistiu à apresentação, pelo Sr. João Bénard da Costa, numa das sessões “do seu cinema”, no Canal 2 da Televisão Pública, do filme “Badlands” de Terrence Malick.

A conversas tantas, Bénard da Costa fazia referência ao facto de uma das músicas do filme ser fundo musical de um muito conhecido anuncio. Lá estava a tal música. ´

Correu à procura da banda sonora de “Badlands”. Não a encontrou em parte nenhuma.

Contactou amigos um pouco por toda a parte, vasculhou no “Amazon”, mas nada feito, acabando por concluir que do filme não tinham extraído banda sonora.

Um dia, os amigos chamaram-no para a audição de um disco. Às primeiras notas reconheceu logo a música do tal anúncio, a tal música.

Como foi?

Entraram pelo “You Tube” dentro, chamaram “JB advertising” e depararam que já andara muita gente à procura do mesmo e que, algures perdida no mundo, já uma alma disponibilizara a informação.

Trata-se de uma compilação de trabalhos da “Orff-Schulwerk”, uma escola criada por Carl Orff e Gunnild Keetman, um disco, um divertimento simplesmente delicioso.

Depois foi só contactar a “Amazon” que, num abrir e fechar de olhos, colocou o disco a caminho de Lisboa.

Chamam-lhe o admirável mundo de novo. O mundo informático sempre foi um mistério que nunca resolveu muito bem e vê-se envolvido em sombras e ignorâncias várias, próprias de quem gostava ainda de escrever em ardósia, ou enviar mensagens por pombo-correio.»


Colaboração de Gin-Tonic

Cortesia de Ié-Ié

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