quinta-feira, 1 de abril de 2021

UM RASGÃO NO TEMPO


Entramos por Abril dentro.

Mais uns dias, e aquele rasgão no tempo, como lhe chamou o escritor Miguel Real, fará 47 anos.

Ouvindo Beethoven, um José Saramago, que quase ninguém conhecia, dizia-nos que os que nos julgavam bem seguros, hão-de ruir em estrondo no dia das surpresas.

Ou como. O mesmo Saramago, escreve noutro poema:

Não me peçam razões, ou sombra delas,

Deste gosto de amar e destruir:

Nos excessos do ser é que amanhece

A cor da Primavera que há-de vir.

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