A morte na morte se termina.
E amamos na esperança que a alimenta
não a transparente ferramenta
mas a alma que passa e se ilumina.
Porque estarmos na morte nos designa.
E a própria virtude que a sustenta
nela se afirma e nos ensina
a iluminar também a ferramenta
por onde a alma se ilumina e passa.
E estar na morte segue o seu destino
de saber que por esta morte baça
ir à morte é lermo-nos num signo
que se acende somente, repentino,
quando lermos é lido em obra e graça.
Fernando Echevarría
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