quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

RECADOS

Nunca se vê um filme da mesma maneira, há sempre maneiras diferentes de o ver.

Hoje, na Cinemateca, provavelmente, seria a última oportunidade para eu ver o Johnny Guitar numa sala de cinema, onde todos os filmes têm de ser vistos!

Outros afazeres não me permitirão esse prazer.

Não impede que, abusando da vossa paciência, deixe por aqui algumas das coisas que já foram ditas sobre o filme.

JOHNNY GUITAR

de Nicholas Ray

com Joan Crawford, Sterling Hayden, Mercedes McCambridge, Scott Brady, Ward Bond

Estados Unidos, 1954 - 110 min

legendado em português | M/12

Um dos westerns maiores da história do cinema, de cores agressivas e imagens barrocas (as fabulosas cenas de Joan Crawford no interior do saloon, o cenário deste com os fantomáticos croupiers e a roleta a rodar). Um filme “onde os cowboys desmaiam e morrem com a graça das bailarinas” (Truffaut). E um “duelo” sem tréguas entre as fabulosas Vienna (Crawford) e Emma (McCambridge). “Rever as imagens do JOHNNY GUITAR é rever a recordação delas. Para quem o vê pela primeira vez, é ainda de rever que se trata. Porque todas as personagens não fazem outra coisa. […] JOHNNY GUITAR é um filme construído em flashback sobre uma imensa elipse? Ou é uma imensa elipse construída sobre um flash que não pode come back? Ou será que é tudo a mesma coisa?” (João Bénard da Costa). 

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