1.
O Presidente da República afirmou que Mendes Calado mostrou disponibilidade para deixar o cargo de Chefe de Estado-Maior da Armada.
O Almirante
garante que a saída do cargo não acontece por «vontade própria.
Marcelo e o
Governo aparecem envolvidos numa trapalhada de meninos brincando no recreio da
escola.
Henrique Gouveia
e Melo tomou hoje posse, numa cerimónia rodeada de ruidoso silêncio, em que
ninguém aparece bem na fotografia.
2.
Mais uma de Marcelo Rebelo de Sousa que
pode ler-se em O Tempo das Cerejas de
Vitor Dias:
«Apesar
de ser véspera de Natal não posso deixar de notar que um Presidente da
República não tem nada que pedir maiorias em eleições legislativas. A única
coisa que, sobre as eleições, pode dizer é que deseja que os portugueses votem
de acordo com as suas convicções.»
3.
Manuel Pinho, ex-ministro de um governo
de José Sócrates, declarou há dias:
«Fiz mal em ir para o Governo. Perdi uma
fortuna incalculável.»
O juiz Carlos Albuquerque determinou que
Manuel Pinho fica em prisão domiciliária enquanto não fizer o pagamento de 6
milhões de euros de caução.
Por uma qualquer arte mágina alguém
decidiu agora que o juiz Carlos Albuquerque já não ficará com o caso EDP em que
o nome de Manuel Pinho se encontra envolvido.
4.
Também por uma qualquer arte mágica,
soube-se agora que o russo Roman Abramovich, um dos homens mais ricos do
mundo, é cidadão português desde Abril.
Depois de, em rapazinho, andar a vender patinhos de borracha, nos anos
90 construiu uma fortuna de 12 mil milhões de euros na indústria do petróleo.
Como foi possível esta cidadania?
Por onde e para quem escorreu o dinheiro do suspeitoso
novo cidadão português?
3 comentários:
3 - já repararam bem no sorriso kafkaniano de Manuel Pinho?
4 - e esta cidadania verdadeiramente kafkaniana de Abramovich...
Aliás, em todos estes quatro temas abordados KAFKA veio-me sempre à cabeça.
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