Dito
já que começaram as iniciativas que visam
registar o centenário do nascimento de José Saramago, acrescenta-se que irei
pegando num qualquer livro de José Saramago e copiarei dele uma frase, um
parágrafo, aquilo que constitui os milhares de sublinhados que, ao longo
dos muitos anos de leituras, invadiram os livros de José Saramago que habitam
a Biblioteca da Casa.
Os Sublinhados Saramaguianos começaram com uma citação tirada do Último Caderno de Lanzarote (sobre a morte de Ilda Reis, primeira mulher de José Saramago) e ao livro volto para bater na tecla que continua por publicar a correspondência que José Saramago manteve com os seus pares e também com os seus leitores.
E enquanto esta publicação não acontecer,
eu não a deixo de reclamar.
Por isso volto ao Último Caderno, à
página 133:
«Saramago
escreve pela manhã e no final da tarde a sua quota diária de literatura, nunca
mais de duas páginas, ao som de Mozart, Bach ou Beethoven, e responde a algumas
das cartas, cerca de 100, em média, que lhe chegam todos os meses de vários
cantos do mundo.»
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