Ciclone
de Setembro
Cristóvão de Aguiar
Capa: Henrique Cayatte
Editorial Caminho, Lisboa, Dezembro de 1985
Foco
então os olhos noutras retinas e, como por encanto, vão desaparecendo todos
aqueles obstáculos à medida que vou avançando. Ao longo deste corredor de olhos
e voazes atapetado que vou atravessando, e me atravessa, zurze-me uma delas,
por de mais conhecida e impeticante: Tanta consumição apara quê, se o tempo não
convalesce, nem as pelangas dos dias se desengelham mais, nem a terra que em ti
buscas consta, que se saiba, de nenhum mapa oficial ou mesmo clandestino…
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