sexta-feira, 5 de abril de 2024

LAMPARINA

Agora que escurece, impregnam-me

a carne os sucos da memória, essa memória

que, pela sua força unicamente,

a ergue entre os destroços e a alumia

como uma lamparina

onde as lembranças fossem o azeite.

Luís Miguel Nava de Vulcão em Poesia

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