Dando de barato que a grande parte do jornalismo que
se pratica, por estes dias, em Portugal, está ao nível da sargeta, paremos um
pouco na 1ª página que o I, de hoje, nos oferece:
Pai de Passos Coelho aconselha o filho a demitir-se
e desabafa:
O
meu filho está morto por se ver livre disto.
E remata:
Quando isso acontecer a gente vai fazer uma festa.
O jornalista não o diz, mas a conversa,
provavelmente terá ocorrido no findar de um jantar de domingo. São tramados os
jantares de família dos domingos. Os que ainda têm jantar, note-se.
A história não tem pés para andar.
Pedro Passos Coelho mostrou-se ávido pelo poder não
tendo pejo em declarar que ele, e o PSD, estavam mais que preparados para
governar o País, e sabia bem por onde deveria começar.
Preparado não estava, nunca esteve, e onde atacou
sabemos bem onde foi: despedimentos, redução de salários, redução nas pensões dos
reformados e pensionistas.
O que Passos e o Gaspar fizeram ao país está bem à
vista.
Este governo não poderá durar muito mais tempo.
Impossível.
Nem Cavaco Silva, nem a Nossa Senhora de Fátima o
poderão salvar.
E pode crer o pai de Pedro Passos Coelho, a uma
semana de completar 87 anos, que não será só em Vila Real que haverá uma
festa que não queiram saber.
Será um país que, por inteiro, se levantará em
gritos de alegria e foguetório.
Mesmo não sabendo o que será o dia seguinte, temos
como certo que nada será pior do que este suicídio colectivo que nos foi imposto
pela Alemanha e está a ser aplicado por Passos, Gaspar & Cº Lda.
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