Ainda José Saramago não era Nobel da Literatura, Baptista-Bastos, em Março de 1995, viajou até Lanzarote para uma conversa, para a tentativa de um aproximar de retrato do escritor.
No terminar
da longa conversa, Baptista-Bastos pergunta:
-Tu dirás hoje como Alexandre O’Neill, «Portugal meu
remorso, meu remorso de todos nós»?
Saramago respondeu:
- Não lhe chamaria meu remorso. Chamar-lhe-ia minha
dor.
Nota do editor: o poema de Alexandre O’Neil poder
ser lido neste Olhar as Capas.
Legenda; Baptista Bastos e José Saramago em
Lanzarote, fotografia retirada de José Saramago: Aproximação a Um Retrato,
Publicações Dom Quixote, Lisboa Outubro de 1996.
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