sábado, 18 de maio de 2013

NOTÍCIAS DO CIRCO


HÁ MUITO QUE SABÍAMOS mas agora não pode restar ponta de dúvida:

Temos uma anedota como Presidente da República.

Um disparate total.

Nem os Malucos do Riso conseguiriam melhor.

Cavaco tornou-se um objecto de desprezo.

Para realçar os efeitos da aprovação da sétima avaliação do programa de ajustamento português, Cavaco, inspirado pela esposa Maria, desabafou:

Foi tomada uma decisão muito importante para o nosso futuro: colocámos atrás das costas a sétima avaliação. Penso que foi uma inspiração da nossa Senhora de Fátima”, acrescentou.

APLICA-SE AO PAÍS, aplica-se ao Benfica, o que José Pacheco Pereira escreveu na quinta-feira:

Para acertar nas previsões políticas em Portugal basta seguir uma regra básica: prever o pior que é possível, usar da Lei de Murphy de que se uma coisa pode correr mal, muito provavelmente ela correrá mal, e esperar. Nem sequer é preciso esperar muito. Todos os comentadores e analistas que não seguem esta regra enganam-se ou então tem que fazer uma série de piruetas para encaixar o que acontece naquilo que juravam que nunca acontecia. É, como já escrevi, da natureza do “material” e “o material tem sempre razão.

DE UMA REPORTAGEM transmitida no Tele-jornal da RTP1:

Muitas famílias de desempregados em desespero até já levam os filhos às carrinhas que distribuem comida gratuita. Algumas destas pessoas ainda tem casa ou abrigo, mas poucas ainda têm dinheiro para comprar comida.

O INSUSPEITO António Lobo Xavier, disse, muito claramente, na Quadratura do Círculo da SIC-Notícias de que a entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e pelo CDS-PP. Angela Merkel não queria uma intervenção concertada, regulada com um Memorando.

Perguntado de como a troika acabou por aterrar em Portugal, Lobo Xavier não teve dúvidas:

A entrada da troika foi liderada por um aprendiz de feiticeiro. O aprendiz de feiticeiro é o primeiro-ministro.

Manuela Ferreira Leite já há muito vem dizendo que não acredita  que seja  a troika a impor os cortes que nos sufocam. Essa responsabilidade cabe a Vítor Gaspar.

Chegados aqui há que perguntar:

O que fazer para pôr estes palhaços fora do circo?

CITADO DO Jornal de Negócios:

Em democracia o povo não tem desculpa. O governo é determinado pela vontade popular. Quem escolhe mal tem de assumir as suas responsabilidades e aguentar até à próxima oportunidade. E isto vale tanto para o poder executivo, quanto para as autarquias ou a Presidência da República. A maioria que votou Cavaco não pode agora queixar-se de que ele é tendencioso e até perverso. Sempre o foi. Esse ao menos nunca enganou ninguém.
Existe assim uma espécie de infantilismo popular que leva as pessoas a sistematicamente elegerem aqueles de que logo a seguir se queixam. Fazem a asneira e depois põem-se a chorar. Falta maturidade democrática, ponderação, convicções. O povo não é ludibriado por ninguém a não ser por si próprio, escolhendo de forma irrefletida, ao sabor do momento.

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