HÁ MUITO QUE SABÍAMOS mas agora não pode restar ponta de dúvida:
Temos uma anedota como
Presidente da República.
Um disparate total.
Nem os Malucos do Riso
conseguiriam melhor.
Cavaco tornou-se um
objecto de desprezo.
Para realçar os efeitos da
aprovação da sétima avaliação do programa de ajustamento português, Cavaco,
inspirado pela esposa Maria, desabafou:
Foi
tomada uma decisão muito importante para o nosso futuro: colocámos atrás das
costas a sétima avaliação. Penso que foi uma inspiração da nossa Senhora de
Fátima”, acrescentou.
APLICA-SE
AO PAÍS, aplica-se ao Benfica, o que José Pacheco Pereira
escreveu na quinta-feira:
Para
acertar nas previsões políticas em Portugal basta seguir uma regra básica:
prever o pior que é possível, usar da Lei de Murphy de que se uma coisa pode
correr mal, muito provavelmente ela correrá mal, e esperar. Nem sequer é
preciso esperar muito. Todos os comentadores e analistas que não seguem esta
regra enganam-se ou então tem que fazer uma série de piruetas para encaixar o
que acontece naquilo que juravam que nunca acontecia. É, como já escrevi, da
natureza do “material” e “o material tem sempre razão.
DE
UMA REPORTAGEM transmitida no Tele-jornal da RTP1:
Muitas
famílias de desempregados em desespero até já levam os filhos às carrinhas que
distribuem comida gratuita. Algumas destas pessoas ainda tem casa ou abrigo,
mas poucas ainda têm dinheiro para comprar comida.
O INSUSPEITO António Lobo
Xavier, disse, muito claramente, na Quadratura do Círculo da SIC-Notícias de
que a entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e
pelo CDS-PP. Angela Merkel não queria uma intervenção concertada, regulada com
um Memorando.
Perguntado de como a
troika acabou por aterrar em Portugal, Lobo Xavier não teve dúvidas:
A
entrada da troika foi liderada por um aprendiz de feiticeiro. O aprendiz de
feiticeiro é o primeiro-ministro.
Manuela Ferreira Leite já
há muito vem dizendo que não acredita que seja a troika a impor os cortes
que nos sufocam. Essa responsabilidade cabe a Vítor Gaspar.
Chegados aqui há que
perguntar:
O que fazer para pôr estes
palhaços fora do circo?
CITADO
DO
Jornal
de Negócios:
Em
democracia o povo não tem desculpa. O governo é determinado pela vontade
popular. Quem escolhe mal tem de assumir as suas responsabilidades e aguentar
até à próxima oportunidade. E isto vale tanto para o poder executivo, quanto
para as autarquias ou a Presidência da República. A maioria que votou Cavaco
não pode agora queixar-se de que ele é tendencioso e até perverso. Sempre o
foi. Esse ao menos nunca enganou ninguém.
Existe assim uma espécie de infantilismo popular que leva as pessoas a sistematicamente elegerem aqueles de que logo a seguir se queixam. Fazem a asneira e depois põem-se a chorar. Falta maturidade democrática, ponderação, convicções. O povo não é ludibriado por ninguém a não ser por si próprio, escolhendo de forma irrefletida, ao sabor do momento.
Existe assim uma espécie de infantilismo popular que leva as pessoas a sistematicamente elegerem aqueles de que logo a seguir se queixam. Fazem a asneira e depois põem-se a chorar. Falta maturidade democrática, ponderação, convicções. O povo não é ludibriado por ninguém a não ser por si próprio, escolhendo de forma irrefletida, ao sabor do momento.
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