Nesse tempo
eu faltava às aulas.
A música do jazz
vibrava no café.
À noite,
o velho «High-Life»
era o tempo magnífico
onde Chaplin,
como o Deus da Sistina,
erguia o braço
condenando e perdoando...
(Desengonçado
o piano
acompanhava
com notas de Beethoven
«O Peregrino», «A quimera»...)
E numa tarde
em Paris
ajoelhei, em plena rua,
diante dum quadro de Pascin...
Nesse tempo
eu faltava às aulas.
eu faltava às aulas.
A música do jazz
vibrava no café.
À noite,
o velho «High-Life»
era o tempo magnífico
onde Chaplin,
como o Deus da Sistina,
erguia o braço
condenando e perdoando...
(Desengonçado
o piano
acompanhava
com notas de Beethoven
«O Peregrino», «A quimera»...)
E numa tarde
em Paris
ajoelhei, em plena rua,
diante dum quadro de Pascin...
Nesse tempo
eu faltava às aulas.
Saúl Dias em Cadernos do Meio Dia nº 2, Julho 1958
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