sábado, 25 de maio de 2013

VIAJANTES SEM NAVIO


Durmo na perpétua imobilidade do poema, nos recantos esquecidos, de uma praia inacessível, litoral eterno de viajantes sem navio. E o poema é esta casa abandonada, o rosto belíssimo de imagens mortas.

Nuno Júdice em Obra Poética (1972-1985), Quetzal Editores, Lisboa Junho de 1999.

Legenda: A Casa Abandonada de Carlos Carrà..

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