sábado, 28 de janeiro de 2017

POSTAIS SEM SELO


Como conceber Cesário sem Lisboa? Como conceber Pascoaes sem o Marão?
(Ó meu fino, meu ladino Cesário, meu garoto das ruas, meu desamparo lisboeta remanchando pela cidade, «enviesando» Lisboa para melhor a mostrares.
Ó meu bom e grave Pascoaes, meu cismático poema penedo, meu profundo, abissal murmúrio, espaço para flutuar ou me despenhar, céu para lá chegar!).

Alexandre O’ Neill em Coração Acordeão

Sem comentários: