Mais notícias do
pesadelo Trump:
1.
Portugal reagiu,
hoje, às medidas impostas pela administração norte-americana.
«É inconcebível que se negue o direito de entrada a
pessoas que têm autorização de residência no país, em termos europeus, absolutamente
ilegal», disse Augusto Santos
Silva.
Durante o fim de
semana, houve caos nos aeroportos, 109 pessoas foram detidas nas fronteiras e
cerca de 200 foram impedidas de voarem para os Estados Unidos.
Mas Trump já twitou declarando que a culpa a culpa é dos outros: dos
sistemas informáticos da companhia aérea norte-americana Delta, dos
manifestantes que andam a protestar contra a sua decisão.
2.
A Apple é uma
das empresas que não existiriam hoje se Donald Trump tivesse sido o presidente
norte-americano durante a primeira década do século passado. O gigante
tecnológico foi fundado por Steve Jobs, filho biológico de um sírio, que
emigrou para os Estados Unidos. Se fosse hoje teria sido retido na fronteira.
Mas há mais
empresas de sucesso que nasceram graças aos imigrantes que entraram nos Estados
Unidos, como recorda a CNN. O fundador do Yahoo, por exemplo, é oriundo de
Taiwan. O inventor do telefone, Alexander Graham Bell, era escocês. O homem que
transformou a Intel numa multinacional, Andrew Grove, fugiu da Hungria
comunista. Cofundador da Google e agora presidente da Alphabet Inc. (a holding
a que pertence a Google), Sergey Brin era filho de judeus e emigrou com a
família para os EUA para fugir do antisemitismo da União Soviética. Jeff Bezoz,
fundador e presidente da Amazon, é filho adotivo de um cubano que se casou com
a mãe quando este tinha quatro anos. Walt e Roy Disney eram filhos de pai
canadiano e, finalmente, lembra a CNN, pai e mãe dos irmão que criaram o
McDonald's eram imigrantes irlandeses.
3.
Um milhão de
pessoas já assinaram uma petição que pede para o Reino Unido retirar
o convite ao presidente norte-americano, Donald Trump, para visitar Londres e
jantar com a rainha Isabel II.
«Donald Trump deve poder entrar no Reino Unido na sua
capacidade de chefe do governo norte-americano, mas não deve ser convidado para
uma visita de Estado porque isso iria causar embaraço para a rainha, a bem
documentada misoginia e vulgaridade de Donald Trump inabilitam-no para ser
recebido pela rainha e pelo príncipe de Gales», lê-se na petição.
Todas as
petições que passem as cem mil assinaturas têm que ser debatidas no parlamento,
mas o governo britânico apressou-se a dizer
que a visita é para manter.
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