É ridículo
procurar altruísmo numa paixão que é inteiramente feita de orgulho e volúpia.
Começo a fazer
poemas quando a partida está perdida. Nunca se viu que um poema tenha
modificado as coisas.
É o habitual
marasmo de um fim de paixão – anárquico, estafado e cheio de veleidade. Mas
desta vez, não houve paixão – melhor se vêem as componentes preguiçoso-voluptuosas
do meu abandono. A pura lei do meu mito. Como conclusão da minha vida em Roma,
não podia imaginar nada mais adequado.
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