A Pachecal figura
vem substituir as Memórias de Rómulo de Carvalho que acabámos de
percorrer no passado dia 8.
E aparece-nos
numa das facetas que marcaram os últimos anos de vida, uma faceta, um filão que
os jornalistas descobriram e a que Luiz Pacheco deu basta corda:
«Ó pá, isso começou com a entrevista do Expresso,feita por aquela maluca, a Clara Ferreira Aves, e pelo outro mangas, o Torcato Sepúlveda, que assinou com outro nome… porque esses gajos é assim; quando um gajo lhe dá uma entrevista cai-nos tudo em cima. Eles não vão pedir entrevistas ao Cesariny porque sabem que ele não liga… Agora, eu já tenho um balanço, um pé muito bem calçado de entrevistas e as perguntas são sempre as mesmas… eles têm lá no ficheiro… antes de virem falar comigo eles não vão ler as minhas obras completas… nem as encontravam… De entrevista em entrevista é a mesma chapa, vêm com perguntas de chapa. É como o outro: «o que você pensa da juventude de hoje?» Eu não penso nada, eu nem conheço os meus filhos…»
Iremos, pois,
revisitar as entrevistas do Pacheco que João Pedro George reuniu num livro a
que chamou O Crocodilo Que Voa.
Divirtam-se!
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