A passagem de Pedro
Santana Lopes sempre deu origem a episódios circenses.
Saio. Não saio.
Mas, preto no branco,
já disse que agora é de vez.
Amanhã, em carta,
dirá das razões.
A caminho, está a
firme intenção de formar um novo partido político.
Marcelo Rebelo de
Sousa, de férias nas zonas atingidas pelos incêndios no passado ano, disse às
televisões que não se quer imiscuir na vida dos partidos, mas deixa recado de que
a oposição não se deve fragmentar.
Entretanto a oposição
interna a Rui Rio conhece outros contornos.
Para além do sempre
eterno Luís Montenegro, perfila-se agora Pedro Duarte , já foi líder da
Juventude Democrata, também director da campanha presidencial de Marcelo Rebelo
de Sousa.
Diz que O PSD tem de
mudar de líder e estratégia «tão cedo
quanto possível», e declara-se preparado para assumir a liderança
partidária.
O país, nestes
primeiros dias de Agosto está sob uma vaga de calor infernal.
Lisboa registou hoje
temperaturas de 40 e 42 graus A
temperatura mais alta este sábado em Portugal registou-se em Alvega, no
distrito de Santarém, que chegou aos 46,8 graus.
Entretanto, ao findar da tarde, a Protecção Civil deu
conta de três fogos no distrito de Santarém e no local estão 172 homens, 45 viaturas e três aviões.
Pior é a situação do
incêndio que, desde sextra-feira, lavra na Serra de Monchique.
Por precaução
continua a ser feita a retirada de alguma população para locais mais seguros.
O vento forte e as
constantes mudanças de direcção dificultam imenso o trabalho dos 719
operacionais, apoiados por 139 viaturas e sete meios aéreos que estão no
terreno.
O DELFIM PINHO
Manuel Pinho, o ex-ministro
de José Sócrates foi há dias à Comissão de Economia e. para além de alarvidades
e piadas de mau gosto, recusou-se a falar da sua relação com o Grupo Espírito
Santo ou de como recebia, em simultâneo, dinheiro de Ricardo de Salgado e do
estado.
Luís Marques, no
Expresso de 21 de Julho, escreve sobre os «Delfins de Ricardo Salgado»:
A FECHAR
Num curto espaço de
tempo, perdemos duas das mais importantes personalidades da nossa
intelectualidade: António Arnaut (21 de Maio) e João Semedo (17 de Julho).
Dois políticos como
já não vamos tendo, dois defensores do Serviço Nacional de Saúde que tantos
querem ver despedaçado.
Dois homens de
excepção, dois homens que, nos tristes tempos que vão correndo, nos fazem muita
falta. Muita mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário