Pessoa nunca foi capaz de praticar o objectivismo puro. Deixava-se
envolver nas coisas. Deixava-se envolver em tudo o que fazia. Para ele tudo era
pensamento e sentimento, não conseguindo libertar-se dos sonhos para ver as
coisas como elas próprias são. Foi o seu drama. O subjectivismo e a relação de
intimidade que estabelecia com tudo foram o seu grande drama.
Foi por isso que o Fernando Pessoa nunca conseguiu deixar de fumar…
José Flórido em Conversas Inacabadas com Alberto Caeiro
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