Quem com ele andou, tem dezenas
e dezenas de histórias para contar.
Umas serão lendas, outras terão
o seu cunho de verdade. Mas todas elas mirabolantes.
Pedro Bandeira Freire, no seu
livro Entrefitas e Entretelas, conta uma dessas histórias.
Bandeira Freire não sabe se por
engano, por aflição, por pura provocação, Ary dos Santos foi fazer o que tinha
para fazer numa casa de banho de um qualquer restaurante.
«Quando ia a sair, cruza-se com uma senhora que ia a entrar e que lhe
diz: «Isto aqui é para senhoras!»
O Ary não hesitou na resposta
no tom áspero, cáustico e irónico que, quando o provocavam, era tão dele: «E
então? Vejam lá! E eu sou alguma puta, não?»
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