Soube-se, ontem, que um desempregado que
furtou um saco de morangos foi preso e presente a tribunal.
Rapaziada que destrói bancos, empresários
indiciados de corrupção, e que ainda nos vêm contar histórias para os
telejornais, passeia-se por aí metendo milhões aos bolsos.
Soube-se, hoje, que o Banco Santander
comprou o Banco Popular, por um mero 1 euro, após o Banco Central Europeu ter constatado a inviabilidade da instituição.
Soube-se, também
hoje, que a Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas aprovou
por unanimidade a audição urgente da presidente da Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos sobre essa coisa que dá pelo nome de contratos CMEC - Custos
de Manutenção do Equilíbrio Contratual.
Jerónimo de
Sousa disse que não seriam necessárias as notícias da constituição em arguidos de
António Mexia da EDP e João Manso Neto da EDP Renováveis, além de outros, para
considerar um crime contra os interesses nacionais as decisões tomadas por
sucessivos governos do PSD, PS e CDS que levaram à segmentação da EDP em EDP
produção, EDP comercialização e REN e à sua posterior privatização.
António Mexia é
aquele rapaz-gestor-engravatado-e-bem-falante, que há umas semanas bolsou que «a
electricidade não é cara, as casas é que estão mal construídas».
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