O que é mais grave
nesta questão dos fogos é que há muito tempo que depois de cada fogo, em
particular os que levam vidas humanas, há uma discussão recorrente, e um
eflúvio legislativo, sobre o que é preciso fazer para alterar as
características da floresta portuguesa, e as medidas de prevenção necessárias,
o aumento de penas para os incendiários, com bastante unanimidade de técnicos e
especialistas e autarcas e políticos nacionais e membros do governo. E, no
entanto, fogo a fogo, muito pouco se faz, ou pelo menos o que se faz parece
estar longe de resolver, quanto mais minimizar o problema.
José Pacheco Pereira no Público
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