domingo, 2 de julho de 2017

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O sacana continua a vir a Portugal a preços proibitivos.

Toca há mais de 20 anos com a New Orleans Jazz Band e volta a Portugal para mais um concerto com bilhetes que vão dos 25 euros, galeria de pé, aos 120 euros, cadeira de orquestra.

 A minha ingenuidade leva-me a pensar que estas performances acontecem por divertimento, puro gozo.

Tenho com Woody Allen uma velha cumplicidade nascida quando, no outro século, vi  no Apolo 70 o Grande Conquistador, tempos-de-ditadura-joe-dimaggio traduzido-como-Eusébio para que se pudesse entender  o que o realizador pretendia.

Não chego ao ponto de dizer que gosto de todo os seus filmes, mas há sempre qualquer coisa que permite não dar o tempo por mal empregue.

Nem que seja pelas bandas sonoras, pérolas do American Song Book e, nos créditos, aquelas letras brancas sobre fundo negro e muita música.

Woody Allen é sempre divertido e elegante, mas também, necessariamente, repetitivo e desigual.

Mas não consigo passar sem os seus filmes.

Ele sempre disse: quero apenas fazer um bom filme. Quero que o público saia da sala a dizer: não gostei do filme mas, pelo menos, não insultou a minha inteligência.

Sean Penn a fazer de Emmet Ray – um papelaço! - em Sweet and Lowndown:

Melhor que eu só o cigano Django Reinhart.

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