O sacana
continua a vir a Portugal a preços proibitivos.
Toca há mais de
20 anos com a New Orleans Jazz Band e volta a Portugal para mais um
concerto com bilhetes que vão dos 25 euros, galeria de pé, aos 120 euros, cadeira
de orquestra.
Tenho com Woody
Allen uma velha cumplicidade nascida quando, no outro século, vi no Apolo 70 o Grande Conquistador, tempos-de-ditadura-joe-dimaggio
traduzido-como-Eusébio para que se pudesse entender o que o realizador pretendia.
Não chego ao ponto
de dizer que gosto de todo os seus filmes, mas há sempre qualquer coisa que
permite não dar o tempo por mal empregue.
Nem que seja
pelas bandas sonoras, pérolas do American Song Book e, nos créditos, aquelas
letras brancas sobre fundo negro e muita música.
Woody Allen é
sempre divertido e elegante, mas também, necessariamente, repetitivo e
desigual.
Mas não consigo
passar sem os seus filmes.
Ele sempre
disse: quero apenas fazer um bom filme. Quero que o público saia da sala a
dizer: não gostei do filme mas, pelo menos, não insultou a minha inteligência.
Sean Penn a
fazer de Emmet Ray – um papelaço! - em Sweet and Lowndown:
Melhor que eu só o cigano Django Reinhart.
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