Eram os «porquê»
e «para quê» fundamentais que me levavam a pegar na guitarra. Sim as raparigas.
Sim, o sucesso. Mas as respostas, ou melhor, aquelas pistas, era isso que continuava
a acordar-me a meio da noite, para rolar para o lado contrário e desaparecer na
caixa de som da minha cifra de seis cordas (que ficava sempre ao lado da minha
cama) enquanto o resto do mundo dormia. Sinto-me contente por ter sido
principescamente pago pelo meu esforço, mas a verdade é que o teria feito mesmo
sem receber nada. Porque tinha de o fazer. Era a única maneira de eu encontrar
um alívio momentâneo e o propósito de que andava à procura. Portanto, para mim,
não haveria qualquer atalho. É pedir muito a um pedaço de madeira com seis
cordas de aço e um par de microfones baratuchos acoplados., mas essa era a
«espada» da minha libertação.
Bruce Springsteen em
Born to Run
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