Na última carta, Jorge de Sena fazia referência a umas trapalhadas de que fôra vítima por parte
de Mário Cesariny de Vasconcelos.
Em carta datada
de 25 de Novembro de 1969, Eugénio de Andrade diz-lhe:
Vi os surrealistas de armas contra ti – não te enviei
os recortes para que te não incomodassem. Não conheço o prefácio dos
Manifestos. Em que corda sensível lhe tocaste? Acho que fizeste bem em não
ligares ao assunto qualquer importância. Conheces bem o Mário Cesariny – ele precisa
de um pequeno escândalo de vez em quando, para que não o esqueçam.
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