Ainda não percebi as razões que levaram as autoridades (sanitárias e políticas) deste país, a fecharem as livrarias em tempo de pandemia. Nunca vi excesso de pessoas às portas das livrarias de modo a constituírem perigo de contágio.
Uma idiotice como outra
qualquer, uma ignorância como outra qualquer.
Perguntaram a Joaquim Manuel
Magalhães o que lhe sugeria as cidades sem livrarias:
«Mostra-me um demasiado vazio, sobretudo por nesses armazéns apenas se
encontrarem livres inúteis que dizem ter um público. Um gosto público que se
abastece de nada, nem sequer sabe se gostará de ler. Gosta de ler o que para
ali está. Mas em Londres, Paris, Madrid também já não há livrarias ou boas casa
para poder comprar discos. Encontrei uma em Berlim, mas também já deve ter
desaparecido. Falam em globalização. Mas onde encontrar tanto o antigo como o
novo a não ser nas Amazons europeias ou equiparáveis?»
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