O discurso de Luís
Montenegro, na tomada de posse do seu governo, é uma peça provocatória,
arrogante, chantagista.
Só Luís Montenegro concluiu que,
com a votação que teve, seria o primeiro-ministro de Portugal.
Chegou entretanto à conclusão
que para governar, o Partido Socialista tem que ajudar à governação,
No entanto, deixou uma série de
provocações ao Partido Socialista.
Inqualificável.
Será ele o diabo de que tanto
falou Pedro Passos Coelho?
Assim, não vai longe.
E com ele todo um país.
E essa é a parte pior.
1.
Minutos depois de o Governo tomar posse, mudou
o logótipo nas redes sociais, utilizado pelo executivo de António Costa em
várias plataformas, Cenários de conferências de imprensa também já foram
alterados.
O símbolo agora substituído tinha sido criticado por personalidades como Paulo
Portas, Manuela Ferreira Leite, Nuno Melo e André Ventura, por dele não
constarem os sete castelos, as cinco quinas e a esfera armilar da bandeira
nacional. Luís Montenegro, já nessa altura, comprometeu-se a alterá-lo caso
viesse a ser eleito primeiro-ministro. Foi o que fez.
O patriotismo à flor da lapela.
Assim começa o novo governo.
Quanto ao resto, aquilo que toca verdadeiramente
os portugueses, lá mais para o Verão…
2.
A manifestação "Menos imigração, mais Habitação", marcada
para o próximo sábado, 6 de abril, no Porto, vai mesmo avançar. O grupo
nacionalista 1143 recebeu o aval da Câmara Municipal do Porto para a realização
do protesto. A Polícia de Segurança Pública (PSP) já tinha dado o mesmo parecer
positivo. A informação foi celebrada pelo neonazi Mário Machado, principal
porta-voz do 1143.
3.
Crime
de ofensas corporais aumenta entre os mais jovens.
Crimes
nas escolas aumentaram no último ano lectivo num total de 3.824.
É nossa responsabilidade impedir que os nossos jovens sejam capturados pelos gangues” - estas palavras da ex-secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, serviram tanto de inspiração, como de motor, para o trabalho sem precedentes desenvolvido pela Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e da Criminalidade Violenta , que Oneto coordenou, criada em reação à escalada de criminalidade a envolver gangues juvenis, um fenómeno que tem causado especial alarme público desde 2021. Em vez da simplista resposta securitária, o Governo escolheu juntar todas as entidades e especialistas, e ouvir até o que os jovens tinham a dizer sobre um sistema que não consegue impedir que sejam “capturados pelos gangues”.
As polícias registaram nos primeiros dez
meses de 2023 o envolvimento de 64 crianças com menos de 12 anos em gangues
criminosos. Trata-se do número mais elevado de sempre, segundo um relatório da
Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e da Criminalidade
Violenta. Em 2022, tinham sido 29 menores.
Do Diário de Notícias
4,
A IL propôs na última conferência de líderes
que o 25 de Novembro de 1975 seja integrado nas celebrações do cinquentenário
da revolução dos cravos, ideia apoiada por Chega e CDS e que pode vir a ser
revisitada.
De acordo com a súmula da conferência de
líderes do passado dia 28 de Março, divulgada esta segunda-feira, o tema foi
levantado pela líder parlamentar da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, que
pediu "a inclusão da celebração do 25 de novembro nas comemorações do
cinquentenário do 25 de Abril".
O deputado do CDS-PP Paulo Núncio
"reiterou o interesse do seu Grupo Parlamentar na comemoração da referida
data no Parlamento, com dignidade" e o líder parlamentar do Chega, Pedro
Pinto, concordou.
Segundo a súmula, a líder parlamentar do
PCP, Paula Santos, "defendeu que o que interessa comemorar é o 25 de
abril" e pelo BE, Fabian Figueiredo considerou que as duas datas "não
são comparáveis".
Pelo PS, o deputado Pedro Delgado Alves
"lembrou que a celebração do 25 de novembro não tinha reunido consenso e
que o calendário das comemorações estava definido".
O presidente da Assembleia da República,
José Pedro Aguiar-Branco "referiu que o momento não parecia adequado para
abordar a questão e que ia recolher informação junto do Secretário-Geral".
5.
A taxa de desemprego aumentou em fevereiro pelo segundo mês consecutivo,
fixando-se em 6,7%
6.
Ao longo de cinco anos registaram-se 18 casos de fugas de hospitais de
doentes com demência, quatro dos quais morreram e dois nunca foram encontrados.
7.
Quase 70% dos portugueses usaram redes sociais em 2023, um valor acima
da média europeia; nos últimos seis meses de 2023 o consumo de podcast subiu
33%;
8.
Os
números mais recentes indicam que há mais de cinco mil casais em Portugal em
que ambos os membros estão no desemprego;
9.
Ainda
agora o Governo tomou posse e patrões já pedem revisão da legislação laboral.
Os patrões
já esfregam as mãos. A Associação Empresarial do Minho emitiu um comunicado em
que pede ao novo Governo para rever a legislação laboral, não no sentido de
defender os trabalhadores, mas no sentido de aumentar a exploração.
Em Abril Abril
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