Para evitar qualquer situação de mal-entendido, digo que
sou completamente contra qualquer tipo/género de assédio sexual.
Mas, percebendo a problemática, gostaria de deixar dito
que toda esta gente levou bastante tempo a fazer as denúncias e as revelações
que, agora, saltam em cada dia abrangendo as mais variadas gentes.
Sim, a vida é difícil…
O velho recorte que antecipa este apontamento é de
autoria da jornalista Antónia de Sousa e foi publicado no Diário de Notícias há uns bons 30 anos.
Está lá tudo!
Os salários em atraso, os contratos a prazo, a
precaridade do emprego tornaram as mulheres mais vulneráveis à chantagem sexual
nos locais de trabalho.
Lembram-se da grande crise nas empresas têxteis do Vale
do Ave?
E a chantagem, não é muitas vezes exercida pelos patrões,
mas por chefes e chefinhos, encarregados e encarregadinhos, que se aproveitam
das fragilidades das trabalhadoras para as seduzir.
Há quem resista mas a esmagadora maioria são mulheres que
não aparecem em público a denunciar as chantagens.
Por vergonha, por medo.
Começa assim:
Mais uma citação:
E tudo por causa de um rastilho acendido em outubro do ano passado por múltiplas denúncias de que um certo Harvey Weinstein usava e abusava do seu poder de produtor de cinema para conseguir sexo. É uma história do género O Rei Vai Nu. Aquela coisa de"toda a gente sabe mas ninguém fala nisso", como aconteceu com a pedofilia na Igreja Católica ou, por cá, com as histórias escabrosas da Casa Pia, sobre as quais já se percebeu que nunca saberemos nada que se aproxime de verdade.
TEMPOS SOCRÁTICOS
O ganda noia Marques Mendes, na sua prática dominical na
SIC, largou, ontem, a ideia de que José Sócrates vai fazer tudo para perturbar
a vida ao Partido socialista e embaraçar António Costa.
«José Sócrates é vingativo» afirmou.
A jornalista Fernanda Câncio, que manteve relação próxima com José Sócrates, em artigo no Diário de Notícias afirma que o
ex-primeiro-ministro enganou toda a gente.
E por onde anda
Manuel Pinho?
AVISO
O Presidente da
República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou, em entrevista à Rádio Renascença que
pode antecipar as eleições legislativas se o Orçamento:
«É tão fundamental para mim, que uma não aprovação do Orçamento me
levaria a pensar duas vezes relativamente àquilo que considero essencial para o
país, que é que a legislatura seja cumprida até ao fim».
NÚMEROS DA POBREZA
Dados do Instituto
Nacional de Estatística indicam que, em 2017, dois milhões e 399 mil
portugueses estavam em risco de pobreza ou exclusão social, ou seja, menos 196
mil pessoas do que no ano anterior.
Do total de pessoas
em pobreza ou exclusão social, 18% (431 mil) eram menores de 18 anos, enquanto
18,8% (451 mil) eram pessoas com 65 ou mais anos.
Sem comentários:
Enviar um comentário