terça-feira, 22 de maio de 2018

AO TODO SÃO TRINTA


Foram trinta, como vos disse, os discos que fui reunindo com poemas meus, cantados, e com diferentes músicos e cantores. Depois do de Manuel Freire, o mais conhecido foi o de José Niza, deputado da nação e também músico. É um disco de grande formato, só com poemas meus, ao todo onze. José Niza estava na guerra de África, no norte de Angola, quando o correio lhe fez chegar as “Poesias Completas”. Foi essa a origem do disco, conforme o próprio conta e vem impresso na respectiva capa. Obrigado.
Luís Cília, músico e cantor, publicou em Paris, um disco de grande formato, intitulado 2La pésie portugaise de nos jours et de toujours”, com dois poemas do vosso tetravô: a “Fala do Homem nascido” (“Voix de l’homme né”) e “Dez reis de esperança” (“Deux sous d’espoir”), em 1972. Além destes contém poemas de outros autores, portugueses também.
E muitos mais discos se publicaram, um deles de um cantor célebre na época, entre nós, o Adriano Correia de Oliveira, de quem tenho três discos com poemas meus e de outros autores.
E etc. Ao todo são trinta.

Rómulo de Carvalho em Memórias

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