E a certa altura a coisa impõe-se-nos. Estar a mais. Ser eliminado pela
vida que tem pressa de seguir adiante. Mesmo o que se conquistou em apreço dos
outros é para ir para o depósito daquilo por que se tem apreço. Agora, nós,
não. Nós devemos dar o lugar a outros. Há um equilíbrio da vida e a morte entra
nas suas contas. Sempre recusei o suicídio. Devo ter asneado. A Milinha de Rápida,
a Sombra deve ter razão: o suicídio deve ser obrigatório como os impostos.
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