Não sei onde os jornais e as televisões foram buscar a ideia de que o país ficou atónito quando viu o burlão João Rendeiro fugir à Justiça.
Não
ficou atónito, terá ficado outras coisas, mas atónito não.
Lembrar,
mais uma vez, uma frase de António Arnaut, dita em Novembro de 1991:
«É o próprio povo que está cada vez mais
divorciado de si mesmo.»
Em
Portugal a Justiça entrou naquele poço sem fim de que nunca sairá.
Em
Portugal, por mais passes de mágica que tentem, os banqueiros serão os trates
que sempre foram.
Depois
do 25 de Abril, essa banqueirada toda fugiu para o Brasil.
A
Democracia resolveu convidá-los para regressarem.
Há
muito que está patente o «trabalho» que vieram realizar: têm roubado o País e
por arrasto, todo um povo.
O
povo deu por isso?
É
capaz, porque o vem sentindo na pele, mas voltamos, sempre, ao tal divórcio de que
falava Arnaut.
2 comentários:
Quando vejo o advogado José Miguel Júdice na televisão a comentar a actualidade nacional e depois o vejo a caminhar ao lado e a segredar com João Rendeiro vejo o triste e a vergonha que é este país...
Os dois rapazolas foram sócios de um restaurante de luxo ali para os lados do Parque Eduardo VII. Os vigaristas de bairro encontram-se sempre a uma qualquer esquina do bairro. Já o dizia o Woody Allen...
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