Face
ao imbróglio em que se meteu, o nosso primeiro, depois de encontrar
conforto e almofada num conselho de ministros extraordinário pelas 18,00 horas,
falará, qual conversa de família à la Marcelo Caetano, ao país na hora nobre
televisiva.
Neste momento,
avalia a situação pessoal e política.
Pedro Nuno Santos: "É
preciso ter a certeza que o senhor primeiro-ministro não ficou a dever
favores"
O
secretário-geral do PS diz que a notícia das incompatibilidades do
primeiro-ministro "é grave" e desafia Montenegro a dar todas as
explicações para restabelecer confiança com os portugueses.
O chefe «daquela
coisa» diz que Montenegro deve apresentar hoje a demissão.
Rui Rocha diz
que se Montenegro quer continuar a ser Primeiro ministro tem de desfazer-se da
empresa.
O líder da
Iniciativa Liberal considera que é incompatível ser chefe do Governo e ter
atividade empresarial.
O Partido
Comunista diz que o Governo não tem condições para resolver problemas e é
"foco de descredibilização".
Para Paulo
Raimundo , este é "um Governo ao serviço dos grupos
económicos" e que "promove um verdadeiro conflito de
interesses".
O Livre defende
que Montenegro deve divulgar lista de clientes e ponderar a venda da
empresa.
Rui Tavares
afirmou não ter "confiança institucional" em Montenegro para que seja
o próprio a "determinar quando é que deve ou não pedir escusa" de
determinados assuntos tratados pelo Executivo.
O Bloco de
Esquerda diz que maior conflito de interesses do executivo de Montenegro é
governar para a elite.
Mariana Mortágua
aludia aos ministros e secretários de Estado que têm ou que tiveram
participações em empresas do ramo do imobiliário.
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