Já aqui apresentei
alguns dos trabalhos de pintura que fui fazendo enquanto prestava assistência à
minha mãezinha.
Após a sua morte, no
dia 29 de Fevereiro, o Covid-19 obrigou-me a ficar por casa.
Iniciei, então, a
pintura de um outro livro com postais.
Já tenhio oferecido alguns a amigos e familiares, e este é o primeiro que
aqui publico.
Segundo ouvi na
televisão, hoje há uma Lua Morango para ser vista.
O Google
esclareceu-me:
«O nome não se refere
a nenhuma coloração especial do astro, mas sim ao curto espaço de tempo para a
colheita dos morangos no nordeste dos Estados Unidos, durante a Lua cheia de Junho,
a última da Primavera. Junho é tradicionalmente o mês da colheita de morangos e
assim ficou conhecida a lua pelos nativos americanos.
Esta Lua «frutada»,
que vai estar cheia durante três
dias, pode ser apreciada desde sexta, a partir das 20h12 (hora de Lisboa) e vai estar «próxima o
suficiente para se opôr ao Sol e passar através de parte da sombra parcial da
Terra, chamada eclipse penumbral parcial da Lua»
Outros nomes para
esta Lua especial são Lua de
Hidromel (Mead Moon) e Lua-de-Mel (Honey
Moon). O primeiro diz respeito à bebida à base de mel fermentado e especiarias,
o Hidromel, «alguns escritos sugerem que a época de finais de Junho, seria aquela em que o mel estava maduro e
pronto para ser colhido das colmeias ou da natureza, o que fez da Lua a
“mais doce”». Já a lua-de-mel, «remonta a pelo menos os anos 1500 na Europa. A
tradição de chamar o primeiro mês de casamento de “lua-de-mel” pode estar
ligada a essa lua cheia, seja por causa do costume de se casar em Junho ou
porque a “lua-de-mel” é a lua “mais doce” do ano.»
Como falamos de Lua
de Mel, será oportuno deixar-vos com a canção «Luna de Miel», cantada por
Paloma San Basílio.
Mas como esta
pandemia me tem deixado à beira de um ataque de nervos, lembrei-me que há uma
lua, esta «Lua Azul», cantada pelo Léo Romano, que eu ouvia, há para aí uns 60 anos, na máquina de discos
da Esplanada do Marques na Trafaria.
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