Comprei este 5º
volume de As Escadas Não Têm Degraus,
num vão de escada, perto da Rua Morais Soares, onde um simpático casal de
velhotes, vende de tudo: livros, CDs, DVDs, discos de vinil, revistas, plantas
e máscaras para a pandemia.
Lamentavelmente não
levava a máquina pelo que terei de voltar a passar para fazer o boneco.
Editados pela
Cotovia, As Escadas Não Têm Degraus,
eram uma publicação não- periódica dirigida por António M. Feijó, João Miguel
Fernandes Jorge, Joaquim Manuel Magalhães.
Segundo explicação,
que este volume apresenta, não se trata de uma antologia, apenas um conjunto de
ficções inéditas e a ordem pela qual os autores aparecem, foi tirada à sorte,
papéis dobrados com o nome de cada autor de dentro de uma caixa negra.
Como podem observar
os autores convidados são de primeira água.
O 1º número foi
publicado em Janeiro de 1988 com textos, entre outros, de Mécia de Sena, António
M. Feijó, Fernando Pinto do Amaral, Gil de Carvalho, João Pinharanda, João
Miguel Fernandes Jorge, Joaquim Manuel Magalhães, Jorge Fazenda Lourenço,
Joaquim Pinto.
O 2º número foi
publicado em Fevereiro de 1990 com textos, entre outros, de Gil de Carvalho,
Paulo Teixeira, Helena Barbas, Nuno Vidal, João Miguel Fernandes Jorge, José
António Almeida, Fernando Pinto do Amaral, Maria Leonor Telles.
0 3º número foi
publicado em Março de 1990 com textos, entre outros, de Fátima Maldonado,
Armando Silva Carvalho, Nuno Júdice, Fernando Assis Pacheco, Herberto Helder,
Helder Moura Pereira, Mário Cesariny, Paul Celan, Samuel Beckett, António
Osório. Sophia de Mello Breyner Andresen, Manuel Gusmão.
O 4º número foi
publicado em Janeiro de 1991 com textos, entre outros, de João Miguel Fernandes
Jorge, Miguel Esteves Cardoso, Miguel Tamen.
Neste 5º volume,
anunciavam-se os autores do próximo volume, que seria o 6º, mas isso não veio a
acontecer, a colecção ficou-se por cinco números.
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