quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

CONSTRUO A POESIA COMO UMA CASA

Construo a poesia como uma casa
Sem pressa e apenas com a pedra
Alheia. Duramente a construo.
Os meus versos ominados e compactos
Ligo-os com barro cor de sangue,
Amasso-os na água, mais pura do que as lágrimas.
Se comovo, é comoção não minha.
Se os meus versos são inúteis,
É inútil todo o trabalho.

Cristovam Pavia em Resumo: a poesia em 2010.


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