Este não é o dia seguinte do dia que foi ontem.
João Bénard da Costa
Será um desfilar de
histórias, de opiniões, de livros, de discos, poemas, canções, fotografias,
figuras e figurões, que irão aparecendo sem obedecer a qualquer especificação
do dia, mês, ano em que aconteceram.
25 de Abril de 1997.
No Público desse dia, o jornalista
Nuno Pacheco tinha a tarefa de assinalar a data.
José Mário Branco já deixara numa canção que,
no decorrer do caminhar de Abril, existiram gentes que se tinham enganado.
E o jornalista alinha as palavras no
computador:
«Agota que tudo isso é já distante e que
assentámos na democrática ideia de que a luz era ilusória, dá mesmo assim para
ver que algo se perdeu na voragem dos tempos.
Sim, os que foram protagonistas duma grande
esperança e passaram a ser figurantes dum grande desencanto.
Esperanças frustradas, desilusões, esforços
que não deram os resultados esperados.
O festim durou pouco.
Lá longe, o Chico lançava o lamento de que a
festa tinha sido estragada.
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