«PSD e PS já têm uma coligação desde a adesão de Portugal à União Europeia – os chamados compromissos europeus. Nenhum falhou essa coligação, mesmo que o seu excessivo comprometimento com o memorando da troika tenha prejudicado o secretário-geral do PS António José Seguro, que acabaria substituído por António Costa.
A pertença à União e ao euro já é, de si, um acordo de Governo. A margem para a
decisão soberana de qualquer executivo, seja do PS, seja do PSD, é estreita.
Como dizia Teresa Violante aqui no PÚBLICO, o eleitorado está sempre a
“escolher entre um programa Coca-cola e um programa Pepsi-cola”, exactamente
porque preexiste essa coligação PS-PSD sobre os pressupostos de pertença à
União. Querer obrigar PS e PSD a uma segunda coligação, por cima desta, é
apostar em dar ao Chega o poder que Marine Le Pen tem em França. Não é boa
ideia.»
Sem comentários:
Enviar um comentário