«Um ano depois de conhecido o relatório sobre os abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal, José Ornelas, presidente da Conferência Episcopal, reconhece que foi importante conhecer a realidade, reconhecer que se cometeram erros e pedir perdão às vítimas.
José Ornelas, em declarações escritas à
agência Lusa, considera que "o relatório da Comissão Independente foi
fundamental, porque despertou para um sofrimento escondido que abalou a Igreja
e a sociedade, pela crueza dos relatos que trouxe à luz do dia".
Para o também bispo de Leiria-Fátima, no meio da dor profunda que tem sido este processo de enfrentar, com clareza, estas situações de sofrimento, tem estado presente que o bem das vítimas é a prioridade e que é possível melhorar, passo a passo, o modo de agir, escutar, reparar e acompanhar.»
Este sábado também se que a presidente da Hungria, Katalin Novák, anunciou a sua demissão, após
uma semana de polémica sobre o perdão que concedeu a um diretor de um lar de
crianças que tentou encobrir casos de pedofilia.
«Peço perdão
àqueles que magoei».
Quanto aos pagamentos às vítimas, continua a
questão em «banho-maria». Falta de dinheiro não será porque ainda agora se
soube que, pelo menos em Fátima, houve um
lucro de 110 mil euros e, provavelmente, não estão contabilizadas outras receitas.
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