segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

OLHAR AS CAPAS


Memórias da Guerra Colonial

Cadernos Andrómeda nº 1

Corpo redactorial: Alice Nicolau, Carlos Fabião, José Carvalheira. Marcos Vidigal, Carlos Cruz Oliveira, António Modesto, Manuel Sobral Bastos, Fernando Vaza Pinheiro, José Pinheiro

Capa: José Cândido

Andrómeda Publicações, Lisboa, Abril de 1984

A recuperação do vivido é um dos fins da escrita. Para que conste, lá onde a memória colectiva for falhando. Força é que as experiências individyias dos que tiveram que mastigar o miolo da guerra se não dissipem, confinadas às quatro paredes de uma sala de cada um. As narrativas que aí ficam são um contributo para o que tem sido contado sobre a algazarra paranóica desses dias. Por elas não desfilam heróis nem réus; uns não existiram os outros são revés.

A maturação da fraude colonial é o cordão que as liga, sendo cada qual janela de seu espaço e de seu tempo. Para que conste, lá onde a fraca memória dos homens abertas for esquecendo as portas dos bichos ruins. 

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