O Diário Volúvel
de Enrique Vila Matas está aqui na casa desde Junho de 2013 e navega sempre nas
margens da entrada para as Leituras.
Escreveu Jorge Marmelo:
«Para os devidos
efeitos declaro que fumo, bebo e sou viciado em Enrique Vilas-Matas, o escritor
catalão. Sinto tremuras assim que tomo conhecimento da publicação de alguma
coisa que ele tenha escrito. Tento resistir, mas acabo sempre por ir
furtivamente até alguma livraria a fim de adquirir a minha dose. Perguntam-me
se "é para oferta" e eu tenho vontade de responder o mais
sinceramente que posso.»
Diário Volúvel chega agora ás Leituras.
Histórias quotidianas deste catalão e de outros que ele
entende, por bem, visitar e colocar em destaque. Gosta de Portugal que, em boa
e excelente parte lhe foi dado a conhecer pelo editor Manuel Hermínio Monteiro,
não poderia ter encontrado melhor cicerone, tem um romance a que chamou Estranha Forma de Vida que é um fado de
Amália Rodrigues.
«Despedimo-nos todos os dias de alguém que nunca mais voltaremos a ver.
Como estamos sempre a despedir-nos perigosamente, há tardes em que me despeço
de toda a gente e, quando fico só, decido retardar o meu regresso a casa para
evitar que me ocorra o que aconteceu a uma amiga que se despediu e nunca mais a
voltámos a ver.»
Diário Volúvel substitui
nas leituras a Correspondência
trocada entre António José saraiva e Óscar Lopes e tem uma tradução competente
de Jorge Fallorca.
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