O Caso da Tia Apaixonada
Erle Stanley Gardner
Tradução: Maria de
Fátima Sardo
Capa: Lima de Freitas
Colecção vampiro nº
321
Livros do Brasil, Lisboa
s/d
Della Street, a secretária confidencial de Perry Mason. Disse:
- Um par de pombinhos entro desgarrado pelo escritório, sem entrevista
marcada. Insistem em que o assunto é de vida ou de morte.
- É sempre assim! – exclamou Mason. – Se se começa com atese de que é
necessário perpetuar a vida, tem de se aceitar o inevitável corolário da morte,
mas presumo que essa gente não deve estar interessada nas minhas ideias
filosóficas.
- Essa gente – anunciou Della Street – está interessada uma na outra,
no cantar dos passarinhos, no azul do céu, no luar prateado a incidir nas águas
e no som do vento que agita os ramos das árvores.
Mason riu.
- Isso é contagioso. Você está a ficar positivamente romântica,
poética, e a demonstrar, com evidência, que esteve exposta a uma doença
altamente infecciosa… Bem, que diabo quererão os dois pombinhos de um homem de
leis especializado em casos de assassínio.
- Eu disse-lhes que supunha que os receberia, apesar de não terem
avisado previamente.
- Por outras palavras – continuou o advogado -, com a sua própria
curiosidade foi despertada, decidiu espicaçar a minha. Eles disseram-lhe por
que razão pretendiam ver-me?
- Uma tia viúva – ironizou Della Street – e um Barba Azul.
- Uma tia viúva – ironizou Della Street – e um Barba Azul.
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