Não posso passar por
livrarias, bancas de jornais.
Nas livrarias entro
logo, nas bancas de jornais fico a olhar.
Foi assim naquela
quarta-feira de 7 de Outubro de 1998.
Numa banca de jornais,
os olhos saltaram para o topo da primeira página do «24 Horas», de leitura pouco recomendável,
e que deixou de se publicar em Junho de 2010.
O título dizia que os
americanos apostavam em José Saramago para o Nobel desse ano.
Já em 2 de Outubro, o «Público» mencionava Saramago para o
Nobel, mas era uma curta notícia, perdida no interior do jornal.
Comprei o «24 Horas».
Na página 40, o desenvolvimento da notícia, baseada num telegrama da Associared
Press, referia que José Saramago era uma opção para o Nobel, mas o albanês
Ismail Kadare era o favorito. Também eram referidos o chinês Beo Dao e o sueco
Tomas Transtroemer.
O poeta sueco TomasTranstroemer viria a ser o Nobel da Literatura em 2011.
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