segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

TRAINS AND BOATS AND PLANES


Por circunstâncias que para aqui não são chamadas, um dia apanhou-se no blogue Ié-Ié a escrever textos para as capas de discos que andavam aqui pela casa. 

O Luís Pinheiro de Almeida tinha-lhe dito para apenas publicar as capas.

Assim aconteceu mas, mais tarde, começou a pensar que não ficaria mal juntar uma qualquer coisinha.

Começou então a escrever como os jogadores de futebol falam.

Acontece que um dia o Luís enfiou-se pelo facebook dentro e nunca mais de lá saiu.

O Ié-Ié blogue começou a definhar, alguém protestou e o Luís deu uma explicação: «o facebook matou os blogues».

Não concorda mesmo nada com a afirmação.

De uma canção de que sempre gostou, resolveu pegar numas capas e fazer o gosto ao pé.

Saiu uma sobre barcos, outra sobre aviões, sobre comboios acabou por não sair.

Não lembra o motivo.

Mas há dias, em arrumações, encontrou o rascunho do texto de comboios.

Sorriu.

Vai agora publicar o trio de que fala a canção: comboios & barcos, & aviões e, como ilustração, junta a versão dos Box Tops e a de Dionne Warwick .



3 comentários:

Seve disse...

Começou então a escrever como os jogadores de futebol falam.

Dizia um jogador de futebol:
...eles escrevem aquilo que eu digo e não aquilo que eu pemso

Seve disse...

penso

Sammy, o paquete disse...

Um dia leu um livro do Eduardo Guerra Carneiro «Outra Fitas», achou piada que o autor escrevesse na terceira pessoa, como falam os jogadores de futebol, e às duas por três encontrou-se a escrever do mesmo modo, porque além dele, tem um outro que o acompanha em cada milésimo de segundo do dia-a-dia, o obriga-o a pensar e a discutir coisas de maneira diferente.
Como não anda aqui a armar que é escritor, a pandemia fez com que esse outro lhe invadisse a prosa e deu-lhe para ir buscar coisas antigas, algumas já quase esquecidas como a história de «Trains, boats ans planes».
Com os textos sobre comboios e barcos publicados, faltará sobre aviões, não é bem aviões mas sim, aeroportos.
Sobre aeroportos um amigo alemão com quem trabalhou em carga aérea, neste tempo de pandemia dizia que tinha saudades de aeroportos.
No tocante aos jogadores de futebol dirá que eles não pensam nem têm nada para dizer. Apenas habilidade nos pés, nem todos, porque as cabeças são ocas. Muitos ganharam pipas de massa, e estoiraram em carros topo de gama, em casas apalaçadas e a maior parte acaba na miséria.