Um linotipista do tempo em que os jornais se
compunham a chumbo.
O cheiro a chumbo, a tinta, que emanava da
tipografia do Diário de Lisboa,
naquelas tardes de segundas-feiras quando, com o Mário Castrim, olhávamos a
prova de granel do Juvenil.
Aquele cheiro que ainda persistia quando
íamos beber o café na Brasileira.
Um certo romantismo, dizia então o Armindo.
E se ele sabia aplicar as palavras.
Legenda: fotografia Shorpy da
autoria de Jack Delano, linotipista do Greensboro Herald Journal, Georgia.
Sem comentários:
Enviar um comentário