Nunca li o
livro de Mário Sacramento « Fernando Pessoa da Hora Absurda», mas aqui podem recordar uma história mirabolante de Luiz Pacheco tirada do seu «Memorando, Mirabolando» e não resisto a republicar este pedacinho desse texto:
«Nunca vi o dr. Mário Sacramento, apenas
fotos suas nos jornais. Durante a atribulada edição do livro, que demorou anos
[entre 1953 e 1959], apenas nos correspondíamos por carta e ele tanto me
remetia o original e provas de Aveiro como do Forte de Caxias, nas muitas
perseguições que a PIDE lhe moveu.»
Paulo da
Costa Domingos, na Frenesi Loja, acrescenta:
«Consta – o que torna este ensaio acerca da obra de Pessoa uma obra de culto –
que o Autor, à falta de livros de apoio na cadeia, o terá redigido
socorrendo-se apenas da memória para as citações que justificam o seu
raciocínio e o ilustram.»
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